Além do tráfico de drogas e armas, o grupo criminoso que foi alvo da Operação Contraface da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (17), atuava fornecendo veículos para outras organizações e tinha ajuda de profissionais da contabilidade para movimentar o dinheiro, de acordo com o delegado Robson Petter Gonçalves.
Segundo Robson, a organização criminosa sediada em Cascavel fornecia caminhões preparados para o transporte de drogas para outras quadrilhas, com o objetivo de ganhar dinheiro com o "aluguel" dos veículos. Em outubro de 2023, por exemplo, 4 policiais civis e um advogado foram presos no Rio de Janeiro foram presos por escoltarem um caminhão frigorífico com 16 toneladas de maconha, veículo este que pertencia à organização criminosa paranaense.
Os empresários que faziam parte da organização criminosa tinham a ajuda de um contador que auxiliava na movimentação do dinheiro oriundo das atividades criminosas. O profissional da contabilidade foi preso durante a operação, juntamente com os outros empresários.
Durante a operação foram apreendidos nove carros de luxo, armas e também houve o sequestro de bens e imóveis das empresas pertencentes aos empresários envolvidos. O delegado disse que a movimentação total desde 2021 da organização seria de R$ 70 milhões, além de outros R$ 14 milhões que foram movimentados em empresas suspeitas e de fachada.
Fonte:CATVE