O paranaense Ricardo Luiz Picolotto apontando como fornecedor de armas e drogas para grupos criminosos de São Paulo e do Rio de Janeiro foi preso nesta terça-feira (19) em Salto Del Guairá, no Paraguai, próximo a fronteira brasileira.
Picolotto era foragido da Justiça brasileira e estava morando no país vizinho. Em fevereiro de 2021, quando tinha sido visto pela última vez, conseguiu escapar de um cerco da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, em Assunção.
Além dele, outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos no país vizinho em operação conjunta da Polícia Federal (PF) e Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai. Outros nove suspeitos foram mortos em confronto com as forças de segurança.
No Brasil, Picolotto é investigado por tráfico de drogas e armas. No Paraguai, ele é apontado como sócio de criminosos presos com o arsenal e o responsável pelo fornecimento de armas para o grupo.
De acordo com a investigação, o grupo chefiado por um criminoso paraguaio, era responsável pelo tráfico de drogas para o Brasil, especialmente para organizações criminosas de São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, o grupo também é investigado por assassinatos de policiais brasileiros e paraguaios.
A organização se caracterizava por ações de extrema violência contra facções rivais e contra policiais, segundo as investigações.
Além das prisões, as forças policiais também apreenderam um verdadeiro arsenal, incluindo armamento capaz de derrubar facilmente aeronaves ou mesmo perfurar a blindagem de veículos, segundo as forças policiais.
Também foram apreendidos fuzis de grosso calibre e munições para diversas armas.
Na casa onde o paranaense morava, foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, joias, armas, munição e coletes a prova de bala.
Na fronteira do Brasil com o Paraguai, em especial na região de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Polícia Federal (PF) reforçou a segurança com o objetivo de prender possíveis foragidos do bando.
Além disso, as forças policiais seguem com ações para destruição de locais clandestinos como pistas para aeronaves e locais às margens de rios na fronteira usados para transporte de armas de drogas.
Fonte:G1 Paraná