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Postado em: 16/01/2024 às 09:42
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Homem que cobrava até R$ 100 mil por aves é preso por tráfico de animais silvestres em Curitiba


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Um homem de 52 anos foi preso por tráfico de animais silvestres nesta segunda-feira (15), em Curitiba.

De acordo com a Polícia Civil, o homem cobrava valores de R$ 12 mil a R$ 100 mil pelos animais. Alguns deles, segundo a corporação, são de espécies ameaçadas de extinção.

A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na propriedade rural onde o suspeito mantinha os animais traficados.

No local, uma arara-canindé foi resgatada. Ela foi encaminhada ao Criadouro Onça Pintada, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

Foram apreendidos também documentos que comprovam a venda dos animais, um veículo utilizado para fazer propaganda da venda e uma gaiola.

Segundo a polícia, homem irá responder em liberdade pelos crimes de tráfico de animal silvestre, maus-tratos e fraude processual.

As investigações contra o homem começaram a cerca de dois meses. Segundo a polícia, o homem anunciava a venda de diversas espécies de animais silvestres, exóticos e domésticos em grupos de aplicativos de mensagens.

Além disso, ele utilizava um carro plotado com sobrenome, telefone e o anúncio do serviço de venda de animais exóticos.

De acordo com o delegado Guilherme Dias, responsável pelas investigações, o homem é suspeito de vender os animais para pessoas de todo o país.

O delegado reforça que quem compra ilegalmente esses animais também pode responder pelo crime de tráfico de animais silvestres.

Apesar da venda dos outros animais, as investigações apontaram que o principal negócio do suspeito era a venda de araras, entre elas das espécies Macau, Vermelha, Azul e Canindé.

A polícia apurou que o homem anunciou araras-canindé por R$ 10 mil cada. Além disso, araras-azuis foram anunciadas por R$ 100 mil.

Segundo a corporação, a suspeita é de que o homem vendia ilegalmente os animais há mais de um ano. As investigações apuram quantos animais foram vendidos pelo suspeito.

 

Fonte:G1 Paraná Foto: Polícia Civil do Paraná

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