Ao menos 14 cidades do Paraná utilizam, em mulheres em condição de vulnerabilidade social, o método contraceptivo chamado implante subdérmico etonogestrel. Ele funciona com um chip debaixo da pele que libera hormônios para bloqueio da ovulação.
A taxa de erro deste método é uma das mais baixas, de 0,05%, conforme o Ministério da Saúde.
Curitiba foi quem deu início ao programa no estado e mais recentemente outras cidades passaram a ofertar gratuitamente, via Sistema Único de Saúde (Sus) ou consórcio.
Nesses quase seis anos do programa, 1,3 mil implantes foram colocados na capital, principalmente, em "mulheres com uso abusivo de álcool e drogas e mulheres em situação de rua", de acordo com a médica Angela Leite, do programa da prefeitura Rede Mãe Curitibana Vale a Vida.